segunda-feira, 4 de abril de 2011

Solidão e Vazio (explorando meu lado gótico... rsrs)


Nunca pensei que fosse tão difícil

Encarar a solidão de frente

Depois que decidi isso


Percebi que o vazio assola minha mente


Quero me libertar de tal vazio

Desejo mais do que nunca sair desta fase

Por isso escrevo essa poesia

Para tentar entrar em catarse


Senhor Deus, peço que me proteja

E guia-me em meu caminho

Pois a ameaça de uma nova depressão está surgindo

E a sensação de solidão está me consumindo


Por Suellen Medeiros


Escrito no dia 04/04/2011 às 16:05hs

sábado, 1 de janeiro de 2011


2. Simplicidade

Tão singela, e ao mesmo tempo envolvente: sim, a simplicidade é capaz de gerar maravilhas imensuráveis... Esta segunda parte da compilação será um desafio e tanto para eu escrevê-la. Não sei se consegui expressar as minhas ideias de maneira correta, e por isso fiquei até insegura para publicar esse post. Às vezes a inspiração me vem tão subitamente que sou capaz de até mesmo de escrever um livro sobre este e uma infinidade de assuntos; em outras vezes, sou tomada por um “vazio cerebral”. Que coisa não!

É espantoso como os acontecimentos estão se desenvolvendo atualmente. Tanta hipocrisia, injustiça, as pessoas se vendem por coisas tão insignificantes, enfim, é uma série de atrocidades. Isso me leva a pensar que quem realmente tem vez são os famosos “tranqueiras”, embora eu pense que não. Ouvi dizer que, quanto maior a altura, maior o tombo. Espero que isso seja verdade!

Nos ambientes onde convivo, estou sujeita e vulnerável a tudo. Sujeita a observações sobre uma tragédia de décima categoria, onde a falsidade e o cinismo são protagonistas; e vulnerável a sentimentos de ódio, que só me agregam malefícios. E o mais gozado de tudo é que eles querem ser uma coisa que não são. Pra quê isso? Se auto-afirmarem como super inteligentes, cheios de quererem enfeitarem conversa, que sob meu ponto de vista não são nem um pouco convincentes, pra quê? Só porque possuem uma posição mais favorável, acham que estão no direito pisar e massacrar os outros. Não são assim que as coisas funcionam...

Acabei descobrindo que não é preciso muito para aprender a conviver com isso; basta ser você mesmo, assumir sua identidade, ou seja, SER SIMPLES. Deixe de se preocupar com a reação das pessoas com as quais você permanece! Se você é nerd, risonho, um porra louca, e outras coisas mais, apenas seja-as, e dane-se o resto. Como havia escrito no começo, a falsidade e o cinismo já estão permeados, e cabe a gente de bem fazer a diferença, já que muitos não a fazem.


Às vezes surge de nascença

Seguida ou não de maturidade

Não dá para descobrir

De onde vem a simplicidade


Infelizmente ela está se extinguindo

Pois mais atrocidades vorazmente estão surgindo

Minha vontade é de permanecer dormindo

Para não vê-la partindo


Já que não tenho o poder de mudar a humanidade

E tampouco uma pequena cidade

Me resta a opção

De dominar minha emoção

E trabalhar na auto-construção

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


Após mais de dois meses, estou aqui de volta para (digamos assim) abrir meu coração.

Por causa de problemas do cotidiano, mal tive tempo para refletir sobre alguns assuntos que considero vitais para a sobrevivência de todo e qualquer indivíduo. Há muito tempo venho alimentando uma vontade de escrever sobre ela, que é almejada por muitos, mas conquistada por poucos: a sabedoria.

Esta postagem estará dividida em três partes, sendo que cada qual constitui um pilar para o alcance da sabedoria, e desde já deixo claro que não entrarei diretamente nas questões religiosas, pois cada um possui a sua crença, e eu não tenho a menor intenção de ofender tanto os adeptos de uma religião quanto os ateus. Pretendo abordar alguns quesitos universais para se conquistar a sabedoria, sob meu ponto de vista, é claro.


1. A Importância de se estar bem consigo mesmo

Não é uma tarefa fácil; se não tiver força de vontade, fica ainda mais difícil alcançar a paz de espírito. Esse é o meu caso. Ultimamente, eu andava com um comportamento muito estranho. Tudo para mim era motivo de reclamar, fazer comentários ultra sarcásticos, e até mesmo chorar de ódio e tristeza. Mas o que me motivava a ter tamanha raiva, sendo que tudo que estava acontecendo ao meu redor não era tão grave? Isso me intriga.

Até que esses dias, conversando com minha mãe, ela me afirmou que eu estava espiritualmente vazia, pois andava reclamando muito e percebeu que eu estava com cansaço mental, que é muito pior que o físico.

Ainda bem que as férias chegaram, e dará tempo para eu cuidar tanto da minha saúde física quanto a espiritual. Mas enquanto elas não chegavam, o que eu fiz para manter uma certa tranquilidade? Não sei exatamente como a alcancei, mas chegou um momento em que decidi dar uma guinada em alguns pensamentos.

Aos poucos, e com uma certa relutância, fui percebendo o quão relevante é o otimismo, a motivação e a paciência para saber lidar com situações que parecem impossíveis de se resolver. E além disso, observei que, antes de tentar solucionar tais situações, e gostar de qualquer pessoa, é necessário se gostar e estar bem consigo mesmo. Precisei chegar a essa conclusão para tentar entender o porquê de minha carência de amigos e um (quase) namorado. Não estava me valorizando o suficiente para que as pessoas que eu gosto também gostassem de mim. Por incrível que pareça, sou uma pessoa que não faz muita questão de conversar bastante, fazer muitos colegas e amigos, e eu estava sentindo falta disto. Partindo deste ponto, eu comecei a reclamar menos, xingar menos (só quando eu "realmente sair do sério"), e ficar mais tranquila na medida do possível; e isso, é um trabalho árduo.

É meio clichê o que vou escrever a seguir, mas faz sentido: não importa se muitas pessoas à sua volta não te valorizam da forma que deveriam. Se você é daquele tipo que anda (ou já andou) sofrendo humilhações, não se desespere. Sei muito bem desses sintomas, e sei que na hora certa eles vão passar, e aparecerá uma (ou mais) pessoa que te reconheça.

Dentro de nós

Estou à procura
De uma paz diferente
Que ninguém pode me proporcionar
Algo que acalme minha mente
E que permita me tranquilizar

Eu a procuro em todos os cantos
Em todos os ramos
Em todos os lados
E não a encontro.

Acabei descobrindo
Que essa paz não é encontrada
E sim brotada.
Proveniente do fundo da alma

Para fazê-la brotar
É preciso se esforçar
Se auto-valorizar
E principalmente observar

Por mais que sua vida
Esteja mais repletas de contras
do que de prós
Apenas acredite
Que esta paz existe
Dentro de nós!

Até a próxima postagem :**

domingo, 24 de outubro de 2010

Essa postagem era pra ter sido publicada na mesma semana em que fiz aniversário, ou seja, em agosto. Por motivos de correria de trabalhos, pressões e preguiça, estou postando agora, e só Deus sabe quando voltarei a postar [espero que seja em breve]... Espero que gostem, pois fala de um dia bem reflexivo, e que dele pude aproveitar algo muito bom!

I. Sobrevivência à solidão

Lonely Day (System Of A Down)

Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life

Such a lonely day
Should be banned
It's a day that I can't stand

The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life

Such a lonely day
Shouldn't exist
It's a day that I'll never miss

Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life

And if you go
I wanna go with you
And if you die
I wanna die with you

Take your hand
And walk away

The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life

Such a lonely day
And it's mine
It's a day that I'm glad I survived

Dia Solitário

Um dia tão solitário!
E é meu
O dia mais triste da minha vida

Um dia tão solitário!
Devia ser banido
É o dia o qual não posso aguentar

O dia mais solitário da minha vida
O dia mais solitário da minha vida

Um dia tão solitário!
Não deveria existir
É um dia que nunca sentirei falta

Um dia tão solitário!
E é meu
O dia mais solitário da minha vida

E se você for
Eu quero ir com você
E se você morrer
Eu quero morrer com você

Pegar sua mão
E ir embora

O dia mais solitário da minha vida
O dia mais solitário da minha vida
O dia mais solitário da minha vida

Um dia tão solitário!
E é meu
É um dia do qual estou feliz por ter sobrevivido

Bom, não tenho muito o que dizer, porque a canção já o faz. Engraçado que completei dezenove anos há uma semana atrás, e passei o dia refletindo sobre o que fiz, o que planejei, a fase de incertezas pela qual estou passando...

Enfim, uma reflexão bem individualista, me levando a perguntar: "Quem sou eu agora?"; "Qual o sentido de eu estar aqui?"; "O que posso fazer de bom ou melhorar?"

Nessa caminhada, consegui driblar diversas situações, e ainda não sei o porquê de pairar dúvidas em minha mente. De uma certa forma, estou tentando eliminá-las, esforçando para melhorar meu jeito de ser..

Não posso afirmar exatamente que este foi "o dia mais triste da minha vida", mas muito diferente, e um tanto quanto melancólico. O que importa é que realmente este dia já passou, e o encaro como um dia que serviu para me mostrar o quanto sou forte, e que ainda tenho muito o que aprender. Portanto, foi o dia em que sobrevivi.

Se aceitarem conselhos, segue este:

A vida é algo repleto de contradições. É composta pela melancolia, alegria, enfim, sentimentos bons e ruins. Procure não enxergar este último como uma coisa assombrosa ou tenebrosa. Pode servir para te redimir e deixá-lo mais resistente, e fazer dos piores momentos "o dia em que você sobreviveu".

domingo, 1 de agosto de 2010

Carolina Fredini é uma garota que sofre de diversas pressões psicológicas, tanto na escola quanto dos pais, por ter um senso crítico apurado. Ela se esforça ao máximo para ser forte, e acima de tudo ser autêntica. Mas há momentos nos quais perde as forças, e para suprir este vazio, passou a compor poemas no estilo mal-do-século, embora sua escola literária preferida seja o realismo. Enfim, espero que gostem desta poesia abaixo, e torço muito para que ela melhore seu estado de espírito. Creio que em breve ela virá com mais composições, ao mesmo tempo que ressaltarei algumas de suas características.




Uma solidão me perpassa

Avassaladoramente

Tudo que eu faço

Não satisfaz a minha mente



Leio, converso, reflito

De nada adianta

Esse vazio atravessa minha alma

Fico desesperada para encontrar calma



É diferente [e horrível] o que sinto

Não desejo isso à ninguém

Uma mistura de ira e tristeza

Beirando à aspereza



Não sei definir a razão

Pode ser rotina

Ou o fato de sentir-se repugnante

Mas isso está tornando-se constante

Me levando a uma triste conclusão



Conclusão essa

Que não queria torná-la

Uma decisão



Decisão essa

Radical demais



FREDINI, Carolina In:

Solitarismo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010




Post de um lado, resposta a ele de outro.


Não sei se respondi a sua pergunta Ren, mas deve ser mais ou menos isso o que eu vou apresentar...


Ao terminar de ler a última postagem no blog do meu amigo Rendrick, comecei desde já a refletir sobre a última frase atribuída pelo Humberto Gessinger: "A Juventude é um cantor de Bossa Nova numa propaganda de cerveja". E as minhas conclusões foram as seguintes:

Até meados dos anos 90, a juventude mantia explícita na arte, sobretudo na música, de que eles estavam conscientes dos principais acontecimentos do mundo, retirando, assim, o rótulo de "alienados".

No entanto, a maioria dessas gerações expressavam sua inteligência de uma maneira bem excêntrica, ou seja, eles não mediam a consequências de seus atos, motivo pelo qual não eram levados à sério.


Com isso, as gerações posteriores não levaram adiante a ideia de ter uma visão crítica da realidade, o que implicou no surgimento de bandas coloridas.


Como já havia dito, até a década de 90, ainda consegue encontrar músicas com elevado grau de complexidade. A partir daí, se explica o termo "A Juventude é um cantor de Bossa Nova". E, por não ser levada com seriedade pelas diversas camadas sociais, em razão de ser fisicamente imatura, porém mentalmente desenvolvidos, vem o termo da "propaganda de cerveja", fazendo uma alusão à festas, bagunça, zona e afins.


Obs.: a conclusão acima se restringe apenas às gerações passadas.

domingo, 25 de julho de 2010



Anos 60, 70, 80 e 90: décadas inesquecíveis - musicalmente falando.

O tema deste post é estranho, e não faz sentido.

Não é de hoje que ando obserrvando algumas propagandas televisivas [e eu nem assisto televisão direito, só de tabela!]. Percebi que a maioria delas colocam como trilha sonora as músicas que ajudaram essas décadas a fazerem história.

Para verem que realmente não estou mentindo:

  • Na quinta-feira, eu estava fazendo nao sei o quê no computador, até que escutei pela TV a "New Sensation", da banda australiana INXS, no comercial do suco Ades. É a segunda vez que ouço essa música fantástica em uma propaganda. Na primeira, foi em 2002, no lançamento do novo Toyota Corolla.

  • A indústria de café "3 Corações" lançou um filme publicitário com a música "Love is in The Air", do cantor John Paul Young, e o slogan da marca é o nome da faixa traduzido para o português (O amor está no ar);

  • A operadora de celulares "Claro" já usou como trilhas sonoras de seus comerciais os sons de "A Kind Of Magic" (Queen) e "Should I Stay Or Should I Go Now" (The Clash);

  • Um comercial da Niely exibido em 2007, possui "Ordinary World" (Duran Duran), e um outro tem "Pretty Woman" (Roy Orbison) como fundo musical;

  • No mesmo ano, a Uniban exibiu uma propaganda tocando "Quando o Sol Bater na Janela do Seu Quarto" (Legião Urbana);

  • Na virada do ano (de 2008 para 2009), o Banco Bradesco lançou um filme publicitário sobre a Amazônia, com "Bittersweet Symphony" (The Verve) de fundo. Já o Banco do Brasil, nada menos que "Amor pra Recomeçar", do Barão Vermelho.


  • Não se encaixa exatamente no assunto, mas a música que mais tocou durante a corrida presidencial de Obama foi "Pride (In The Name Of Love)", dos irlandeses do U2, de modo que fizesse jus à temática da campanha eleitoral;

E assim vai.



Isso também serve para provar que a maioria das músicas atuais não têm o menor fundamento, e que as décadas passadas são perenes.

Embora essas músicas tenham sido compostas há muito tempo, e eu não pertenço a nenhuma dessas gerações, é notável que as letras e as melodias são maravilhosas, dignas de, no mínimo, serem temas de uma propaganda.


Acredito que os publicitários só não colocam um heavy metal de fundo para não assustarem seus consumidores.



Então, se você não gosta de nenhuma dessas músicas, não sabe o que está perdendo! Tem mais: se eu optar seguir os caminhos da publicidade, já que curso marketing, serei daquelas que colocarão os clássicos nos comerciais, para deixá-los ainda mais atraentes. =D