quarta-feira, 28 de julho de 2010




Post de um lado, resposta a ele de outro.


Não sei se respondi a sua pergunta Ren, mas deve ser mais ou menos isso o que eu vou apresentar...


Ao terminar de ler a última postagem no blog do meu amigo Rendrick, comecei desde já a refletir sobre a última frase atribuída pelo Humberto Gessinger: "A Juventude é um cantor de Bossa Nova numa propaganda de cerveja". E as minhas conclusões foram as seguintes:

Até meados dos anos 90, a juventude mantia explícita na arte, sobretudo na música, de que eles estavam conscientes dos principais acontecimentos do mundo, retirando, assim, o rótulo de "alienados".

No entanto, a maioria dessas gerações expressavam sua inteligência de uma maneira bem excêntrica, ou seja, eles não mediam a consequências de seus atos, motivo pelo qual não eram levados à sério.


Com isso, as gerações posteriores não levaram adiante a ideia de ter uma visão crítica da realidade, o que implicou no surgimento de bandas coloridas.


Como já havia dito, até a década de 90, ainda consegue encontrar músicas com elevado grau de complexidade. A partir daí, se explica o termo "A Juventude é um cantor de Bossa Nova". E, por não ser levada com seriedade pelas diversas camadas sociais, em razão de ser fisicamente imatura, porém mentalmente desenvolvidos, vem o termo da "propaganda de cerveja", fazendo uma alusão à festas, bagunça, zona e afins.


Obs.: a conclusão acima se restringe apenas às gerações passadas.

domingo, 25 de julho de 2010



Anos 60, 70, 80 e 90: décadas inesquecíveis - musicalmente falando.

O tema deste post é estranho, e não faz sentido.

Não é de hoje que ando obserrvando algumas propagandas televisivas [e eu nem assisto televisão direito, só de tabela!]. Percebi que a maioria delas colocam como trilha sonora as músicas que ajudaram essas décadas a fazerem história.

Para verem que realmente não estou mentindo:

  • Na quinta-feira, eu estava fazendo nao sei o quê no computador, até que escutei pela TV a "New Sensation", da banda australiana INXS, no comercial do suco Ades. É a segunda vez que ouço essa música fantástica em uma propaganda. Na primeira, foi em 2002, no lançamento do novo Toyota Corolla.

  • A indústria de café "3 Corações" lançou um filme publicitário com a música "Love is in The Air", do cantor John Paul Young, e o slogan da marca é o nome da faixa traduzido para o português (O amor está no ar);

  • A operadora de celulares "Claro" já usou como trilhas sonoras de seus comerciais os sons de "A Kind Of Magic" (Queen) e "Should I Stay Or Should I Go Now" (The Clash);

  • Um comercial da Niely exibido em 2007, possui "Ordinary World" (Duran Duran), e um outro tem "Pretty Woman" (Roy Orbison) como fundo musical;

  • No mesmo ano, a Uniban exibiu uma propaganda tocando "Quando o Sol Bater na Janela do Seu Quarto" (Legião Urbana);

  • Na virada do ano (de 2008 para 2009), o Banco Bradesco lançou um filme publicitário sobre a Amazônia, com "Bittersweet Symphony" (The Verve) de fundo. Já o Banco do Brasil, nada menos que "Amor pra Recomeçar", do Barão Vermelho.


  • Não se encaixa exatamente no assunto, mas a música que mais tocou durante a corrida presidencial de Obama foi "Pride (In The Name Of Love)", dos irlandeses do U2, de modo que fizesse jus à temática da campanha eleitoral;

E assim vai.



Isso também serve para provar que a maioria das músicas atuais não têm o menor fundamento, e que as décadas passadas são perenes.

Embora essas músicas tenham sido compostas há muito tempo, e eu não pertenço a nenhuma dessas gerações, é notável que as letras e as melodias são maravilhosas, dignas de, no mínimo, serem temas de uma propaganda.


Acredito que os publicitários só não colocam um heavy metal de fundo para não assustarem seus consumidores.



Então, se você não gosta de nenhuma dessas músicas, não sabe o que está perdendo! Tem mais: se eu optar seguir os caminhos da publicidade, já que curso marketing, serei daquelas que colocarão os clássicos nos comerciais, para deixá-los ainda mais atraentes. =D







domingo, 18 de julho de 2010

Depois de um tempo sem postar nada, achei melhor fazer um update



Após ter passado mais de uma semana matutando o que eu poderia escrever de interessante [ou desinteressante], cheguei a conclusão de que por enquanto não tenho absolutamente nada a declarar.





"Eu não tenho nada pra dizer

Também não tenho mais o que fazer

Só pra garantir esse refrão

Eu vou enfiar um palavrão (...)"



[/o resto eu não preciso completar neah ;D

Até o próximo post...

sexta-feira, 2 de julho de 2010


Dessa vez, não quero fazer nenhuma crítica, só quero ajudar essas pessoas que sofrem desse mal: a depressão.

Sim, já convivi [e estou lutando muito para me libertar completamente dela] com a depressão. Você se sente aprisionado, acorrentado em sensações horríveis, como o medo, o desejo de morte, a sentimento de desprezo por todos a sua volta, além de se sentir um completo inútil e repugnante.

Com essa correria do dia a dia e os traumas sofridos durante as fases da vida, as pessoas estão mais vulneráveis a ela, e aquelas que não possuem uma estrutura psicológica resistente, se entregam. Milhões de pessoas morrem anualmente em função disto, o que é lamentável.

Não tenho muito que dizer, mas, se apresenta estes sintomas descritos acima, coloque na sua cabeça que você não é nada disso, por mais que as pessoas insistam em te deixar com a sua auto-estima “lá embaixo”. Procure descobrir um dom, vá estudar, sair, e, acima de tudo, seja forte e não crie sua própria prisão. Comigo não foi diferente, a cada dia é uma batalha que eu travo entre a minha força de vontade e o desejo de me confinar, e não é nada fácil. Parece que tudo que vou fazer será em vão. Mas não é, não é.

Nunca compartilhei isso com ninguém, e já que criei um blog, por que não falar de um mal que deve ser erradicado, e como proceder para superá-lo? Essa idéia surgiu quando eu estava baixando músicas da banda “The Cranberries”. Ao escutar “Zombie”, eu senti que esta canção estava falando das minhas crises emocionais, embora ela seja uma crítica a Revolta da Páscoa de 1916, ocorrida na Irlanda. Mas isso não vem ao caso. O refrão fixou com tanta força na minha mente que de imediato elaborei uma poesia, uma coisa rara de acontecer porque eu sou péssima nisso. Não sei se ficou legal, mas mesmo assim o incluí nesta postagem. =D

Solitária eu caminho
É o que eu sinto
Não há ninguém para me amparar
Criei uma espécie de prisão ao meu redor
E dela queria muito me libertar

Agoniada, magoada, atordoada

Estas horríveis sensações apoderam-se de mim
É como se eu estivesse enfrentando uma tempestade interminável
Não sei por quanto tempo minha persistência será durável

O tempo passa como nunca
A cada dia bombardeada de críticas e informações
Minha cabeça está girando vertiginosamente
Mesmo assim, sigo firme e forte
Dominando a minha mente

Motivação,

Minha querida.
Não deixes que eu me entregue
A esta maldita depressão
Caso contrário
Todo meu esforço será em vão
E tudo que conquistei
Se perderá em meio a esta degeneração