quarta-feira, 28 de julho de 2010




Post de um lado, resposta a ele de outro.


Não sei se respondi a sua pergunta Ren, mas deve ser mais ou menos isso o que eu vou apresentar...


Ao terminar de ler a última postagem no blog do meu amigo Rendrick, comecei desde já a refletir sobre a última frase atribuída pelo Humberto Gessinger: "A Juventude é um cantor de Bossa Nova numa propaganda de cerveja". E as minhas conclusões foram as seguintes:

Até meados dos anos 90, a juventude mantia explícita na arte, sobretudo na música, de que eles estavam conscientes dos principais acontecimentos do mundo, retirando, assim, o rótulo de "alienados".

No entanto, a maioria dessas gerações expressavam sua inteligência de uma maneira bem excêntrica, ou seja, eles não mediam a consequências de seus atos, motivo pelo qual não eram levados à sério.


Com isso, as gerações posteriores não levaram adiante a ideia de ter uma visão crítica da realidade, o que implicou no surgimento de bandas coloridas.


Como já havia dito, até a década de 90, ainda consegue encontrar músicas com elevado grau de complexidade. A partir daí, se explica o termo "A Juventude é um cantor de Bossa Nova". E, por não ser levada com seriedade pelas diversas camadas sociais, em razão de ser fisicamente imatura, porém mentalmente desenvolvidos, vem o termo da "propaganda de cerveja", fazendo uma alusão à festas, bagunça, zona e afins.


Obs.: a conclusão acima se restringe apenas às gerações passadas.

Um comentário:

  1. Não, não.. o Gessinger simplesmente aludiu ao fato de o João Gilberto ter gravado -- em 91 ou 92, não lembro -- um comercial pra Brahma.

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